O divórcio é um dos temas mais recorrentes no Direito de Família, refletindo a transformação das relações conjugais ao longo do tempo. Em 2022, o IBGE revelou que 1,1 milhão de divórcios foram registrados no Brasil, um número expressivo que destaca a necessidade de tratar a dissolução do casamento de forma eficaz e, sempre que possível, pacífica.
O divórcio consensual, que ocorre quando ambos os cônjuges concordam com a separação e os termos dela, tende a ser menos conflituoso e mais rápido, podendo ser feito de forma extrajudicial, desde que não envolva questões como filhos ou bens a serem partilhados. No entanto, o divórcio litigioso, onde há desacordo entre as partes, exige uma intervenção judicial mais profunda e pode se arrastar por anos.
O impacto emocional de um divórcio é significativo. As famílias, especialmente quando há filhos envolvidos, enfrentam uma série de desafios psicológicos. Por isso, a prevenção é essencial: estabelecer acordos pré-nupciais ou até mesmo buscar orientação jurídica preventiva pode diminuir a intensidade dos conflitos futuros. Além disso, promover o diálogo, a mediação e o apoio psicológico pode contribuir para uma separação mais harmoniosa.